A tarifa será recolhida pelos Comitês de Bacia do Estado, que deverão utilizar o montante para investimentos em infraestrutura, buscando minimizar as perdas de água e tratamento de esgoto. Essa cobrança é um instrumento de gestão, e não mais uma taxa, avaliou o professor. Finotti destacou que as companhias que investirem na redução das perdas, tratamento de afluentes e reuso da água serão compensadas com a redução ou mesmo eliminação da cobrança. Também durante o seminário, o presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Gesner Oliveira, destacou que algumas empresas já vêm se preocupando em reduzir perdas de água. Nos últimos anos reduzimos nossas perdas de 32%, para 28%. A expectativa é reduzir este número para 24%, até 2010, afirmou Oliveira. A média nacional de perda de água das companhias fornecedoras é de 40%.
Gazeta Mercantil
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