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Solução para perda de água tratada é tema de debate

Enquanto em países como o Japão as perdas de água tratada não passam de 4,7%, no Brasil o volume do líquido desperdiçado após o tratamento atingiu o montante de 51 m³/s, ou 32 litros por habitante por dia, segundo dados do último relatório do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, elaborado com base em dados de 2006. Considerando a tarifa média de água em 2006 (ano de referência do estudo) de R$ 1,78, o prejuízo chega a R$ 2,8 bilhões por ano, apenas com as chamadas perdas aparentes. Se consideradas as perdas reais (vazamentos na rede), esse prejuízo é superior a R$ 4 bilhões.


 

A conclusão é parte de um estudo do consultor do Banco Mundial e do Ministério das Cidades, engenheiro Airton Sampaio Gomes, denominado Balanço Hídrico do Brasil, elaborado com base nos dados do SNIS. O engenheiro é responsável pela coordenação técnica do Seminário Encontro das Águas - o Desafio do Combate às Perdas, que será realizado nos dias 7 e 8 de abril, no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro.
Para Sampaio, o problema se resume numa palavra: gestão. Segundo ele, "todo ano se comemora numa única data o Dia Mundial da Água, mas durante 365 dias do ano se joga pelo ralo milhares e milhares de litros de água tratada. E as perdas não são apenas ambientais: se considerarmos as perdas reais (ou seja, vazamentos), o prejuízo no Brasil é muito maior: 130 m³/s - 3,82 vezes àquela disponibilizada para a cidade de São Paulo em 2006. Admitindo para elas R$ 1,00 / m³ como custo marginal da água, então as perdas reais atingiriam o montante financeiro de mais de 4,1 bilhões de reais por ano", alerta.
De acordo com o estudo do especialista, se adotarmos como fato que 60% das perdas reais e aparentes são recuperáveis - em outras palavras, se reduzirmos as perdas aparentes para o patamar